domingo, 29 de novembro de 2009

Eu, minhas impressões e a Feira da Providência

Nossa repórter deixa o preconceito de lado e faz um verdadeiro passeio cultural                                                                                                                                                       * Por Jéssica Souza  


                                   





 Fotos: Divulgação                                                                                                                       

                                                                                                                         Confesso que pensava que encontraria no Rio Centro hoje uma legião de velhinhos com seus filhos e noras passeando entre os estandes recheados de produtos importados e caros. Realmente vi disso, porém me deparei com muita gente despretenciosa e curiosa sobre os outros estados do país e sobre o mundo.
Representados por sua comida, dança e artesanato adorei passear pelos pavilhões, Ver, sentir, tocar e comer várias iguarias que você não encontra tão facilmente ou pelo menos não tudo em um só lugar.
Tinha de tudo! De lançamentos de alta tecnologia para seu bem estar, cadeiras de massagens maravilhosas que só faltavam conversar com você até o lançamento daquele novo cortador de legumes. O que não faltava eram coisas pra se experimentar. Creio que o mais legal que a feira proporciona é justamente isso, experimentar, as roupas, adornos, comida e claro bebidas igual ao Mojito genuínamente cubano que bebi.
Para mim foi um teste. Ver tantas coisas e não poder comprar. Lógico a feira é direcionada para isso, mas foi tão estruturada para tal que pra quem nada precisava consumir acabava gastando em algo.
Mesmo sendo um evento católico a diversidade e variedade não tiveram privações, assumo que minhas expectativas para tal evento não eram nada boas e vindo de bases religiosas achei que seria um tanto quanto monótono, mas me surpreendi. No centro do segundo pavilhão um palco onde várias aprensentações ocorreram da dança do Rio Grande do Sul ao cover do Michael Jackson pode se ver cada fragmento da cultura dos presentes lá. A platéia assistia vidrada e entusiasmada a tudo.
Era um verdadeiro caldeirão cultural aquele lugar, conhecer e ser conhecido através de sua cultura e a troca que ocorrera foi incrível.
Se poderia estudar cada país visitando os estandes, cada um tinha realmente um pouco da cultura apesar de alguns venderem produtos totalmente industrializados e a noção de industrial cultural ser totalmente traduzida neles. Mas essa já uma outra discussão.
Completo dizendo  que vale a pena! Minhas impressões todas foram por terra e aprendi que posso aprender muito observando as pessaos e interagindo com elas onde quer que seja até mesmo nas lendária, aos 49 anos, Feira da Providência.

  *Aluna da disciplina Cobertura Jornalística de Grandes Eventos - UCAM- campus-Tijuca.                             

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